quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Rolex Daytona são robustos, precisos, duráveis e desejáveis



A Rolex introduziu seus primeiros cronógrafos por volta de 1937. Todos esses cronógrafos, nos estilos mais variados, foram durante décadas comercializados com grande aceitação, e ainda hoje permanecem disputadíssimos, especialmente pelo alto prestígio que a marca alcançou nos dias atuais.

Modelo 2008

Todos esses cronógramos da marca usavam movimentos Valjoux, empresa hoje pertencente à ETA, maior fabricante de movimentos da atualidade. 

                                       Daytona 6238                                  Daytona 6239

Em 1961, a Rolex lançou o modelo "Cosmograph" (ref.6239), que trazia uma grande novidade: a escala do taquímetro era "pintada" ou gravada no bezel, e não mais sobre o mostrador.


Esse modelo, também conhecido como "Daytona", "ganhou" seu nome por conta de "Daytona Beach", Florida (E.U.A.), local onde residiam vários pilotos de corrida de veículos, que tornaram esses tipos de relógios bem populares dentre esportistas de uma maneira geral.

Todos os Daytona usavam calibre Valjoux 72, à corda manual, com marcas da Rolex gravadas nos movimentos. 

Os primeiros Daytona eram disponíveis em várias "configurações" nos mostradores: pretos, com registradores brancos. Cremes com registradores negros, além de outras mais exóticas.

Essas configurações, posteriormente vieram a ser conhecidas pelo nome de Paul Newman, que teria usado um desses relógios no filme 500 milhas (Winning), de 1969. Essa história, entretanto, foi negada pelo ator, que imputa a lembrança de seu nome ao fato de haver usado bastante um relógio desse modelo, que lhe havia sido presenteado por sua mulher, Joanne Woodward (em 1972, mesmo ano em que iniciou sua carreira de piloto de automóveis), e por ele ter sido fotografado diversas vezes. Inclusive para uma revista italiana, com grande repercussão naquele país.

A partir do final de 1965 uma outra novidade: a introdução do modelo 6240 que pela primeira vez trazia os acionadores dos cronógrafos efetivamente à prova d'agua, tal qual conhecemos hoje. Segundo William Massena, citando Osvaldo Patrizzi, "o 6240 era um protótipo", mas a novidade passou a constar do catálogo da marca, e foi substituído pelo modelo 6263, lançado em 1970. 


Em 1988 a Rolex abandonou o movimento Valjoux e passou a utilizar o calibre Rolex 4030, na verdade, uma versão do movimento El Primero 400, automático, calibre esse ultimo desenvolvido pela Zenith (então Zenith/Movado), em cooperação com a Martel Wath.

Esses movimentos que originalmente batiam a uma frequência de 36.000 A/h, para a utilização pelos Daytona tiveram suas frequências reduzidas a 28.800 A/h,  destarte permitindo que neles se utilizassem lubrificantes fluídos convencionais.


A partir do ano de 200, os Daytona passaram a usar o movimento Rolex 4130 (in house), em todos os modelos disponíveis dessa linha. Esses movimentos têm uma arquitetura que envolve menos partes que um movimento cronógrafo normal, bate a 28.800 A/h, têm reserva de marcha para 72 horas, 44 rubis, rotor bi-direcional, e recebem previamente a certificação COSC, cronômetros, portanto.


Os Daytonas atuais são apresentados em vários modelos para o atendimento de muitos segmentos do mercado. Desde a versão feminina, incrustada de brilhantes e com pulseiras nas mais variadas cores.


À versão em ouro amarelo destaca pela sua originalidade e design arrojado.


↑↑E até também no seu modelo mais controvertido, o Daytona Leopard, lançao em 2004, e certamente destinado ao mercado asiático. 

Ontem ou hoje, os Daytona são reconhecidos como cronógrafos robustos, precisos, duráveis e desejáveis. Seu calibre "in house" é considerado um dos "Top 10" movimentos já fabricados pela indústria relojoeira. Certamente é o cronógrafo mais conhecido na atualidade. 

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